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Supervisora: Karla Valviesse (DPA/UFRJ)

 

Pré-requisitos: Cursar a partir do 5 º período de psicologia e ter a disponilidade:

 

- Do horário para supervisão

- De um dos horários de grupo de estudos sobre a teoria

- De duas horas semanais para cumprimento do plantão na DPA

 

Referencial teórico: Análise Institucional Francesa/Esquizoanálise

Vagas oferecidas: 5

Carga horária semanal: 20h

Supervisão: Terça-feira de 12:30h às 17h

Estudo: Quarta-feira de 13h às 15h (horário institucional) ou Quinta-feira de 9:30 às 11:30

 

Seleção:

Dia: 08/11

Horário: 13h

(Até dia 07/11 enviaremos um e-mail indicando o local da seleção)

 

Solicitamos aos candidatos que enviem um texto para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até dia 05/11, com suas aspiraçõe e atravessamentos a partir do trecho disparador de questões abaixo:

 

"No contemporâneo, experimentamos a bifurcação produtora da novidade já que nele nos defrontamos com o horizonte do inantecipável, com a abertura para o que ainda não somos. É nele que estamos em via de nos deferir, pois aqui o tempo comporta, numa mesma espessura, o passado e o futuro. Esse é o paradoxo do tempo que, no presente, não pára de passar, sendo a um só tempo o que foi e o que será. Nesse sentido, o contemporâneo guarda essa relação complexa com a história, dela se distinguindo, intempestivamente (Nietzsche, 1988/1874) - e quebrando todas as cadeias casuais que conferem importância ao passado fascínio pelas origens, explicações deterministas), mas sobre ela retornando produzindo diferença, fazendo-a desviar de si. De fato, na experiência do contemporâneo, não podemos e não reivindicamos o livrar-se da história, supondo o seu fim. Diferentemente, buscamos na história aquela força propulsora que nos permite dela desviar. Daí sua relação com a clínica. Clínica enquanto experiência de desvio, do clinamen que faz bifurcar um percurso de vida na criação de novos territórios existenciais. O sentido da clínica, para nós, não se reduz a esse movimento do inclinar-se sobre o leito do doente, como se poderia supor a partir do sentido etimológico da palavra derivada do grego klinikos ("que concerne ao leito"; de klíne, "leito, repouso"; de klíno "inclinar, dobrar"). Mais do que essa atitude de acolhimento de quem demanda tratamento, entendemos o ato clínico como a produção de um desvio (clinamen), na acepção que dá a essa palavra a filosofia atomista de Epicuro (1965). Esse conceito da filosofia grega designa o desvio que permite aos átomos, ao caírem no vazio em virtude de seu peso e de sua velocidade, se chocarem articulando-se na composição das coisas. Essa cosmogonia epicurista atribui a esses pequenos movimentos de desvio a potência de geração do mundo É na afirmação desse desvio, do clinamen, portanto, que a clínica se faz." (RAUTER, Cristina).

 

Quaisquer dúvidas, mandar e-mail para? Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

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